terça-feira, 28 de agosto de 2012

Pormenores da arquitetura do passado

Guardiões do tempo, os estilos, as formas, os modelos, 
revelam gostos de seus proprietários e a audácia dos construtores 
que previam as tendências do futuro, 
mas dentro de sua contemporaneidade 
resistiram 
e permanecerão desafiando a modernidade.

















sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Por do Sol

Graças ao movimento de rotação da Terra, todos os dias acontece o fenômeno do Por do Sol, momento em que o sol parece sumir no horizontre no lado oeste. A esse momento dá-se o nome de ocaso. Devido a intensidade de ar na atmosfera próxima à crosta terrestre, no momento do Por do Sol os matizes avermelhados e alaranjados intensificam-se. Cada Por do Sol é único, dependendo do lugar onde estivermos, do clima, das nuvens e da estação do ano. Nas tardes cobertas de nuvens ou chuvosas, somos privados dessa maravilha.

Guarapuava possui um dos mais belos pores do sol do Brasil.








sábado, 18 de agosto de 2012

Visconde de Guarapuava - distinto e exemplar cidadão

ANTONIO DE SÁ CAMARGO. 
Nasceu em Palmeira-PR em 25.04.1807. 
Sobrinho da Baroneza do Tibagy.
Pertenceu a uma família distinta pela nobreza de carater e virtudes de que era ornada. Recebeu uma educação severa, de acordo com os austeros costumes da vida patriarcal das famílias do começo do século XIX, que deixou profundos traços de conduta moral que o acompanhou pela vida toda.

Ainda moço chegou a Guarapuava com a missão de administrar a fazenda de seu pai, isso por volta de 1832, tempos em que os indios Camés, hostis aos forasteiros, colocavam perigo à vida deles. Sá Camargo detinha admirável tino e prudência e revelou-se excelente administrador. Numa das ocasiões em que um plano fora a ele denunciado por um cumplice, teve tão enérgicas e acertadas atitudes e providências que ao efetuarem o assalto e ataque à povoação, encontraram resistência e foram dispersos, perseguidos, e muitos presos.

Casa onde viveu Visconde de Guarapuava
Em sua vida, Sá Camargo ocupou diversos cargos públicos, quer por nomeação ou eleição. Foi Deputado Provincial em diversas legislaturas e por ocasião da reorganização da Guarda Nacional foi nomeado Coronel Comandante, prestando relevantes serviços à nação. Achando-se o Brasil envolvido na Guerra com o Paraguai, o Coronel Sá Camargo auxiliou com valiosos donativos pecuniários e contingentes de voluntários, o que lhe rendeu o título de Barão de Guarapuava, mais tarde o título de Visconde de Guarapuava. Dotado de dotes altruísticos e magnânimes tinha a caridade como um dever. Só a morte pode estancar tamanha fonte de benefícios aos desamparados. Falaceu em 07.11.1896 e foi sepultado em Guarapuava.

Colégio Visconde de Guarapuava

É homenageado com seu nome em colégio e rua em Guarapuava, além de avenida na capital e ruas em outras cidades do Estado.

Texto extraido do Livro "Guarapuava-1928"

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Igrejas

O povo guarapuavano é extremamente religioso, conserva princípios morais e é praticante de causas sociais.

Uma mostra dos templos religiosos católicos de Guarapuava:

Dom Bosco

Bom Jesus

N. Sra. Aparecida

Santana

Santa Cruz

Sta. Terezinha

Ucraniana
Santos Anjos

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Aspectos da cidade

Câmara Municipal

Por do Sol

Monumento ao Cacique Guairacá

Mesquita

Parque do Lago

Àrea central     

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Rua Professor Evaristo Carneiro

Ainda hoje é uma das principais vias urbanas da Vila (carinhosamente o chamamos de Vila, mas alguns moradores querem que chame de Cidade).

Bons tempos passados trazem saudades e é assim que recordo minha infância, quando de guarda-pó xadrez e lancheira a tiracolo ia acompanhado da mãe ou do pai ao Jardim de Infância. Palmeirinha só teve um Jardim de Infância e eu tive o privilégio de estar na idade ideal para fazer parte da turma que frequentou. Não sei quantas turmas teve o Jardim, talvez uma só, mas eu estava lá. Ganhei a lancheira do meu avô e por motivos que a razão desconhece, conservo-a até hoje.

Nasci em uma casa simples nessa rua, a família mudou para outra casa na mesma rua e de lá saí para me casar e ganhar o mundo...

Solidariedade na "Vila" era coisa normal e constante, recordo que minha mãe encarregava a mim e ao meu irmão de levar mantimentos para a dona Ercília, ela vivia no outro quarteirão, mas na mesma rua. Dona Ercília morava sozinha, mas tinha em sua companhia meia duzia de gatos, e gostávamos de ir lá por causa dos gatos. Para nós, os meninos, a solidariedade não fazia a menor diferença, o que queríamos era sair de casa e desvendar segredos da casa da velha. Ela tinha uma porção de utensílios domésticos esquisitos, tipo latinhas de maça de tomate prendendo a vassoura no cabo. Até que meu irmão pegou asma, aí deixamos de ir lá.

No final de nossa rua havia outra senhora, que igualmente vivia sozinha e que também éramos encarregados por minha mãe de fazer visitas a fim de colaborar com víveres. Mas a vida da Nhá Maria das Palhas era diferente em tudo, além de morar muito longe, ela encontrou uma maneira de ganhar dinheiro com a venda de palhas de milho rasgadas para encher colchões. Passava o tempo todo sentada num banquinho, rasgando palhas com os dedos. Eu e meu irmão sentávamos ao lado dela e ficávamos admirando. Distraíamos, até que um adulto ia buscarnos, porque esquecíamos o tempo passar.

Na mesma rua morava Seo Alcindo, guarda-linhas da empresa de Correios e Telégrafos. Atualmente não existe essa profissão.

Na adolescência outras histórias surgiram e fui estudar em colégio interno. Minha rua sentiu falta de mim por uns tempos...   

sexta-feira, 3 de agosto de 2012