terça-feira, 31 de julho de 2012

Parque das Araucárias

O Parque Municipal das Araucárias está localizado às margens da rodovia BR277, na entrada da cidade de Guarapuava. Abriga uma área de 41ha de mata nativa, floresta em seu estado natural, contendo um grande número de pinheiros do Paraná.

É uma área de preservação ambiental.


Urtiga
Xaxim







Samambaias

sexta-feira, 27 de julho de 2012

terça-feira, 24 de julho de 2012

Só Guarapuava já teve...

Só Guarapuava já teve:

*Jeca Iba (apresentador de programa de Radio)
*Programa do Amazonas Caldas (Radio Atalaia)
*Taraíra
*SORB
*Banca do Da Silva
*Cine Paroquial
*Casa Colosso
*Represa do Irco
*Gremio Esportivo do Oeste (do Serelepe e do Gijo)
*Estrada do Membeque

domingo, 22 de julho de 2012

Igreja do Degolado - História e lenda se misturam


A HISTÓRIA:
Lá pelos idos de 1894 o Paraná foi invadido pelos revolucionários federalistas, chamados Maragatos, que vinham do Rio Grande do Sul lutar contra os legalistas do governo Floriano Peixoto – chamados de Pica-paus. Juca Tigre (que nada tem com um personagem de novela da Globo) era um Capitão da força federalista que ficou famoso nas lutas na Lapa e em Guarapuava. Pretendia-se separar os estados do sul do resto do Brasil. Guarapuava chegou a possuir duas bandas de música, uma Pica-pau e outra Maragatos, que eram inimigos, não se cumprimentavam e não andavam pela mesma rua. 

A LENDA:
Reza a lenda que fazendeiros da região escondiam suas filhas com medo das tropas maragatos. Dois soldados desertores das tropas de Juca Tigre chegaram a uma chácara em Guarapuava, para pedir água e comida. As moças da casa fizeram um escândalo, gritando histericamente. O Dono da casa ao chegar, avistou um dos soldados urinando na mata, e como ouviu gritos da moças, arrancou uma espada da bainha e decepou a cabeça do infeliz. O Capitão Rocha Loures, mais sensato, liberou o outro, que desapareceu em disparada. 

No local onde supostamente o degolado foi enterrado, começou a acontecer milagres e algum tempo depois foi erguida uma igrejinha que é mantida intacta e nesse local as pessoas depositam imagens de santos que por algum motivo tenham a cabeça arrancada.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Profícua natureza

Distrito Entre Rios
Distrito de Palmeirinha
Distrito de Guará

O bioma guarapuavano é sustentado pela extensão da mata atlântica, rico em diversidade de espécies. Formado de campos e capões, conta com boa reserva de mata nativa, em especial na Serra da Esperança.

Sou otimista, não obstante a economia local, por décadas se valesse da extração de madeiras, a pensar que a consciência do homem tome seu assento na primeira fila dos adeptos à recuperação da floresta nativa. 

segunda-feira, 9 de julho de 2012

O poder da foto

Suspeito que você nunca será minha, 
mas tiro uma foto e você sempre será minha.


sábado, 7 de julho de 2012

Meu pai, um legítimo guarapuavano de Palmeirinha

Piá duma vez, meu pai começou a trabalhar.

Hoje ele conta que a vida dura de antigamente forçava as crianças a ajudar os mais velhos, um tanto por necessidade, outro pela cultura de época.

Em seus relatos ele cita um tempo em que foi sapateiro, mais precisamente fabricante de calçados. Isso foi antes dele fazer um curso por correspondência pelo Instituto Universal Brasileiro e atuar como Guarda-Livro, esta última uma profissão de gabarito. Por último mesmo, fez carreira de escrivão.

Mas a gavolice dele em ser um sapateiro de mão cheia se deve ao fato da família ter feito piruletas para não passar fome numa época em que o meu avô foi perseguido politicamente e entre fazer umas roças, montar uma tafona de farinha de mandioca e engordar algumas safras de porcos, comprou uma sapataria.

De primeiro meu pai ia na Coletoria Federal comprar estampilhas para colar nas solas dos sapatos. Era assim que se recolhia impostos antigamente. Prá por o calçado no comércio tinha que ter selo na sola. Diz ele.

A função dele na fábrica era criar modelos e montar sapatos famininos de passear, aqueles que aturavam mais. Esses calçados davam mais lucro. Foi assim que ele comprou a aprontação pra casar.

Quando o movimento de calçados femininos diminuia ele inventava umas modas, assim criou um jogo de cinta (cinto com suspensório), que vendia muito porque ornava com o terno. Era caprichoso no último e por pouco ele não montou sua própria fábrica. Se bem que, tempos depois ele montou uma fábrica de farinha de milho, mas essa é outra história.

A par da Pernambucanas tinha uma loja de sapatos onde ele passava de vez em quando e via os novos modelos, o bodegueiro dessa loja puxava séca, queria saber das novidades da Palmeirinha, falava pelos cotovelos, e nas conversas meu pai ficava sabendo das novidades. Levava as novas ideias para a fábrica. "O problema era o couro que era adqurido em Ponta Grossa, tinha que pegar o ônibus do Mezomo e demorava muito, coisa de um dia pra ir e outro pra voltar, tinha que posar no Hotel do Schafranski", diz.

Meu avô gostava mesmo era de fazer entrega dos calçados, ele carregava a carroça com cerca de 30 pares de sapatos e pragatas e ia pros lados do Paiquerê, do Guampará, do Serro Verde, onde tinha bodegueiros que vendiam de tudo um pouco.

A minha história já começou com a fábrica de farinha, mas vi por muito tempo meus tios em suas sapatarias de consertos (essas duraram mais tempo e ainda hoje podem ser encontradas) e afinal de contas minha família desligou-se totalmente da arte do fabrico e conserto de calçados e cada descendente tomou um novo rumo. Todos saíram da Palmeirinha. Ficou a saudade.

Rui Morel Carneiro
Bancada de sapateiro - Museu Monte Sião-MG


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Curucaca

Curucaca (ou curicaca), ave comum nos campos do sul do Brasil e países do Conesul. Fotografada no Distrito de Entre Rios - Guarapuava.
Tem mania de fazer ninhos nas galhadas de pinheiros. Fotografada no Distrito de Palmeirinha - Guarapuava.

O casal em pose nas redondezas da cidade. A curucaca alimenta-se de insetos e larvas coletados na grama com seu longo e curvo bico.